A frase "tudo que não é eterno é eternamente inútil" foi dita por C.S. Lewis e reflete uma perspectiva teológica cristã, sugerindo que os valores materiais e temporais são secundários diante da eternidade. A ideia principal é que se deve priorizar o que tem valor duradouro (como a fé e o amor), em vez de focar em conquistas passageiras, pois estas podem não ter significado eterno. Perspectiva teológica: A citação está inserida em um contexto religioso, onde o que é "eterno" é associado à vida com Deus e ao Reino de Deus. O que não se alinha com a eternidade é visto como sem valor duradouro. Foco no eterno: Lewis argumenta que o valor das coisas é determinado por sua capacidade de perdurar. Por isso, é mais valioso investir em princípios e valores que transcendem o tempo, como a fé, a verdade, a bondade e o amor, em vez de se apegar a bens materiais ou a busca por reconhecimento terrenal. Crítica ao efêmero: A frase é um convite a questionar as prioridades da vida. Ela desafia a ideia de que o sucesso neste mundo, se desvinculado do eterno, é uma forma de "inutilidade", pois ele é passageiro e pode ser perdido. Relação com o desapego: Em uma linha de raciocínio similar, a filosofia sugere que o apego excessivo ao que é temporário pode levar ao desespero quando esse algo se perde. A frase de Lewis, nesse sentido, é um chamado ao desapego dos valores finitos em favor dos infinitos.

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